"Não lamentes chegar ao fim porque vai te saber bem sentir as costas aliviadas de tal peso.
De qualquer modo, acabar "trabalhos de Hércules" só é mau se deixarmos que nos cortem o cabelo porque equivale a ficar sem forças para o que vier a seguir. Podes crer, aliás já o sabes seguramente, que trabalhos de Hércules não nos faltam pela vida fora, tal como não faltam os trabalhos de "caca".
Mas o que é que havemos de fazer? Os católicos dizem que "temos que carregar com a nossa (deles) cruz.".
Eu prefiro talvez: "vamos andando que para a frente é que é caminho!"
Ou dum poema espanhol, algo assim, " Caminero no hay camiño. El camiño se hace al andar "
Obstáculos? Claro que surjem! Tinha alguma graça se assim não fôsse? "
E a minha resposta, em linha, aliás, com uma conversa que tive ontem à tarde com uma colega:
"Não lamento. Mas é como com aqueles livros enormes que adoras e, ao chegar ao fim, há um certo vazio... e agora?
Acho que nos acontece sempre com os trabalhos de Hércules - duros, longos, com desafios, mas que nos fazem crescer e conhecermo-nos melhor. E deixam saudades também do bocadinho de gente que em nós se formou durante aquele espaço de tempo.
Eu gosto mais de 'Cada um só tem o que merece', bem português e na linha das filosofias que falam de karma. Diz o mesmo e acho menos 'coitadinho'.
Exacto. E de obstáculos também se faz o caminho, senão aborrecíamo-nos."
Se encontrarem, leiam o livro - pequenino e lindo - de Krishnamurti, que se chama precisamente 'O Caminho' (edição Ulmeiro ou outra), o caminho é na verdade o caminhante e o que este faz da vida.
Tenho um exemplar, oferta da F. há muito tempo, mas que está de momento emprestado a C.
E a minha resposta, em linha, aliás, com uma conversa que tive ontem à tarde com uma colega:
"Não lamento. Mas é como com aqueles livros enormes que adoras e, ao chegar ao fim, há um certo vazio... e agora?
Acho que nos acontece sempre com os trabalhos de Hércules - duros, longos, com desafios, mas que nos fazem crescer e conhecermo-nos melhor. E deixam saudades também do bocadinho de gente que em nós se formou durante aquele espaço de tempo.
Eu gosto mais de 'Cada um só tem o que merece', bem português e na linha das filosofias que falam de karma. Diz o mesmo e acho menos 'coitadinho'.
Exacto. E de obstáculos também se faz o caminho, senão aborrecíamo-nos."
Se encontrarem, leiam o livro - pequenino e lindo - de Krishnamurti, que se chama precisamente 'O Caminho' (edição Ulmeiro ou outra), o caminho é na verdade o caminhante e o que este faz da vida.
Tenho um exemplar, oferta da F. há muito tempo, mas que está de momento emprestado a C.
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