Com grande pena minha, não segui nada da campanha nem pude votar, mas gostei de ver:
1. O sorriso do Prof. Cavaco Silva a receber os parabéns de alguns companheiros – sei que o meu pai Ricardo também teria ficado contente;
2. A boa decisão económica dos meus compatriotas – escolheram a melhor opção disponível em função dos candidatos que se apresentavam;
3. O facto de ele ter ganho sem margem para dúvidas, não há 2ª volta para ninguém.
Recebi hoje uns endereços de blogs bem interessantes a propósito das eleições. Ainda não tive tempo de ler mas percebi que muito se passa na chamada blogosfera... Parece que afinal temos (ou começamos a ter) uma sociedade civil no nosso país! E a blogosfera tem o mérito de ser o mais parecido que existe com a verdadeira liberdade de expressão – qualquer pessoa pode ‘publicar’ (e ler) o que quiser. Pelo menos, por enquanto... Aproveitemos.
Por último, já que não discuti o tema com ninguém antes das eleições, só dizer que teria votado Cavaco Silva se aí estivesse. Evidentemente.
Não quero tornar este blog em forum político nem nada que se pareça. Pretendo, sim, esclarecer uma questão que perturba muitos de vocês – porque é que eu voto PSD (ou ‘direita’, como digo para provocar) se sou toda pro-social e algumas vezes falo como se fosse de ‘esquerda’?
Se vissem regulamentos de pessoal revistos por mim, percebiam logo que não sou de esquerda. Porque não me preocupo nada com questões políticas. Preocupo-me com bem-estar e com eficiência, individual e comum.
Graças a pessoas como o Prof. Cavaco Silva (lamentavelmente só assisti a uma aula com ele). E como o meu sempre querido e admirado Prof. João César das Neves. E outros com quem tive o prazer e a honra de estudar - e vocês sabem como foi difícil ‘atravessar’ (go through) aquele curso.
Neste momento (e sempre), Portugal precisa é de gente que saiba de economia. Se tivermos bons economistas e bons políticos, excelente. Mas o óptimo é algo muito difícil de alcançar. Eu prefiro ter bons economistas e maus políticos do que o contrário.
Estou cada vez mais contente por voltar a casa.
Não precisamos de D. Sebastião que chegue numa manhã de nevoeiro, D. Sebastião somos todos nós.
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